Após duas épocas desportivas de ligação ao JDM, o professor Marco Silva afasta-se por motivos profissionais.

Marco Paulo Rocha Silva, natural de Ovar, onde agora regressa, foi a aposta do clube serrano azul e negro, que a convite do presidente Victor Santos se deslocou do distrito de Aveiro para o Algarve, para chefiar a equipa técnica do Monchiquense.  

Ao mister que já tinha chefiado o Ovarense foi-lhe entregue a difícil missão de preparar e orientar uma equipa essencialmente constituída por jovens da terra, envolvidos no projecto voluntariamente, a qual disputaria adversários no campeonato distritais de II divisão (2011-2012) e depois de I  divisão (2012-2013) em que a realidade era completamente distinta.

Prof. Marco Silva

Com efeito, nenhum outro clube adversário era fortemente marcado pelas problematicas da periferia e da interioridade, e, nenhum outro clube contava com a entrega totalmente  abnegada e desinteressada dos jogadores.

O contexto económico difícil e a absoluta missão directiva e necessidade clara de regularizar passivos acumulados não permitiria sequer o pagamento dos chamados prémios de jogo que muitos clubes ainda de uma forma mais clara ou não ainda o iam atribuindo.

Perante esse quadro, o professor Marco Silva e o seu sempre leal adjunto João Patrício Barradas (veterano glória do azul-negro serrano) e Pedro Guerreiro (também velha-guarda do JDM) que integrou a equipa técnica, deixa uma marca notável no JDM e que merece o agradecimento e o reconhecimento públicos.

A forma abnegada, cordial, humilde e empolgante com que pautou a sua presença no Monchiquense enriqueceu-nos a todos e, por isso nos entristece o seu afastamento involuntário decorrente da necessidade de regressar a Ovar.

Há pessoas que nos marcam e Marco Silva é indubitavelmente uma dessas pessoas. Ficou no nosso coração e entendemos esta saída como um «até já!».

Aproveitamos ainda o ensejo para, neste momento de início d eum novo ciclo, desejar ao professor Marco Silva os maiores sucessos profissionais e pessoais.